sábado, 8 de agosto de 2009


Por que brilham teus olhos ardentes?
Ah! Que olhos!
Nesses olhos que torno a mergulhar
E neles continuo a vagar inconscientemente
Que desgraça a minha!
Para que escrever tanto poema
Se tu, minha vida
Nunca deles saberá?
Para que prosseguir
Se além de perder a razão
Minha febre ainda não cessou
E neste leito devo continuar
Ah! Loucos sonhos de mulher!
O que tenho provado nesse mundo...
Quantos gozos da vida deixei para trás
Tantas esperanças vãs as que me restaram
E por essa janela que só nuas árvores vejo
Ainda acredito que tu não fostes
Já não há mais tempo
Se tu fostes, fostes
Neste peito desnudo que derramavas teu suor
Não repousará mais
Este ais que respiro
Você nunca sentirá
Logo tudo abandonarei
Definhará meu corpo
Fugirá minh’alma
Que no vazio desta noite
Apenas a tua seguirá .

3 comentários:

  1. Mais um poema perfeito, gostei muito mesmo, meu preferido até então rs.

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  2. Caramba, isso que é poema hein?
    Parabéns!

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