sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Quando meus pulsos se secarem
Não são apenas as feridas que murmuram
A dor transpassa em meu corpo
Meu lamúrio enrubrece teu leito
Sejam quais forem os caminhos que me esperam
Não podem ser piores
Que estes segundos que ainda me restam
O sangue tingia seus lábios
Impiedosamente
Gélido e estático deixou-se ir
Em um lento silêncio
Pousado em meus seios lânguidos de amores
Tu, mutilante
Neste céu tão negro
Dançe sem mim esta última valsa
Sim minha vida!
Como fostes forte!
Forte até por nós dois
E eu...
Eu não suporto
Nem mais este fio de vida
Que insiste em permanecer
Agora não podes ver
O sangue que me levará junto a ti
Espera-me!
Pouco me resta!
Sei que esperas-me
Tão logo...
Quando meus pulsos se secarem...

3 comentários:

  1. Até o título é genial...
    parabéns Amanda!

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